segunda-feira, 27 de março de 2017

Contaminador Social lança Pax Tibi

Contaminador Social é uma banda de Pouso Alegre-MG que faz um som Rapcore/HC. Com influências de Punk 77, Punk nacional, Hardcore, Rap Core e Hip Hop, a banda acaba de lançar a demo "Pax Tibi", que significa "Fique em paz", com 4 músicas. Três delas foram gravadas no estúdio Rota 976, e a faixa "Não sou Jesus" foi gravada de forma caseira. Formada por Goiaba nos vocais, Jahjah na guitarra, Girilo no baixo e Demétrio na bateria, a banda disponibilizou a demo para audição e download. Ouça aqui no Tosco Todo.
CONTATOS:

sexta-feira, 24 de março de 2017

Cianeto HC lança Estilhaços

Diretamente de Teresina, a banda de hardcore Cianeto HC lança o EP ‘Estilhaços’, segundo material do quarteto formado por Heitor Matos (vocal), Pablo Vinícius (bateria), Valciãn Calixto (baixo) e Robervan Sousa (guitarra), que em 2016 estreou com ‘Decair’.
Cianeto HC de Terezina-PI
O grupo que participa do coletivo Geração TrisTherezina, só reforça o quanto é característico para essa nova turma do Piauí o flerte com diversos ritmos sem preconceito algum, haja visto que no ep Decair, a Cianeto traz um ska e aplicações de funk e reggae. Ouça aqui no Tosco Todo!


quarta-feira, 22 de março de 2017

Entrevista com Ricardo da banda Rua 25

O papo de hoje é com Ricardo Ruas, vocalista da banda punk rock Rua 25, da cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba. A banda lançou o EP "Barricada e Molotov", e além de falar sobre isso, Ricardo nos conta também como anda a cena na região. Leia e ouça aqui no Tosco Todo!
Ricardo - Vocalista da banda Rua 25
A primeira curiosidade é em relação ao nome da banda. De onde tiraram esse Rua 25?
Ricardo Ruas - Muitos tem essa curiosidade mesmo...rsrs...mas na real, a Rua 25 fica em um dos bairro mais violentos aqui de Guaratinguetá, além de ser uma biqueira, era a única asfaltada na época, hoje o bairro está um pouco mais tratado e o curioso que muitos faziam um corre do barato, então ficava aquela; vamos na Rua 25 buscar um barato e tal...rs...aí certo dia, virei para um amigo meu que fazia um som com a gente e falei; Tá aí, velho, Rua 25 é um nome massa pra banda! Aí ficou...rsrs...Essa Rua 25, é o retrato do nosso Brasil, é o espelho da nossa sociedade, igual a ela tem várias, milhões.
Rua 25: Silmar (Guitarra), Jonas (baixo), Gabriel (bateria) e Ricardo (vocal).
O Rua 25 foi formado em 2001 em Guaratinguetá. Como era a cena naquela época?
Ricardo Ruas - Em geral, a cena punk de Guaratinguetá sempre foi muito fraca, exceto na década de 80, que o punk nacional estava mais em evidência com muitas bandas, aí rolou até alguns festivais, não só aqui, mas em Piquete, Pindamonhangaba, Cruzeiro. Mas no geral sempre foi muito fraca.

E hoje, como anda a movimentação por aí? Shows, bandas, o que tem rolado?
Ricardo Ruas - A movimentação em relação a gigs punks continua fraquíssima, ou zero por aqui, inclusive o Rua 25 é muito difícil fazer show aqui, tocamos mais quando nós mesmo organizamos, mas a falta de espaço é gritante, até mesmo a falta de público quando rola, é uma realidade triste porque gostaria de tocar muito mais com o Rua 25 aqui em Guará.
Em 2003 vocês criaram o próprio selo. Qual foi a necessidade disso?
Ricardo Ruas - O selo, "Quero uma festa Punk!" foi uma cooperativa entre duas bandas, né, o Larx e o Rua 25. E a necessidade foi para se organizar shows, divulgar as bandas, não só as nossas, mais da região em geral aqui do Vale do Paraíba, que inclusive tem muitas bandas boas mesmo e que merecem estar mostrando o seu trabalho.

Vocês também já fizeram shows com bandas importantes da cena nacional, e também com algumas bandas estrangeiras. Qual o show vocês não se esquecem?
Ricardo Ruas - O primeiro show do Rua 25 com uma banda de destaque do cenário mesmo foi em 2002, com o Cólera, aqui em Guará mesmo, e foi o que me marcou cara, porque o contato que tive com o Redson, de conhecer a simplicidade e humildade de um dos caras mais importante da história punk brazuca, foi o que me marcou e deu gás pra ter certeza que era aquele som mesmo que queria fazer, som de protesto.

A banda completa 15 anos lançando o EP “Barricada e Molotov”. Depois de tanto tempo, porque a banda não lançou nenhum CD completo?
Ricardo Ruas - Gravar um disco de 10, 12 músicas ou mais, as vezes o camarada nem escuta todas, fica meio maçante, aí você acaba queimando músicas. Pra falar a verdade cara, estúdio é uma chatice das grandes...rsrsrs...gravar seis músicas já quase que não aguento imagina um disco completo...rsrsrs...mas quem sabe gravamos um dia.


O Rua 25 Participou também de muitas coletâneas. Qual a importância desses lançamentos para a divulgação de uma banda no underground?
Ricardo Ruas - Cara, coletânea é sempre importante para as bandas, pois é uma vitrine, o seu trampo está ali sendo divulgado, e não deixa de ser uma união entre as bandas, o fazer acontecer, e tivemos a oportunidade sim de participar de bastante coletâneas, não só com bandas da região do vale como de São Paulo. O underground é isso na realidade, muitas bandas não conseguem divulgar seu trampo, gravar seu disco, aí junta várias bandas, racha as despesas, é assim que acontece.
Rua 25 - Outros Materiais - OUÇA AQUI.
O espaço é de vocês. Falem o que quiserem!
Ricardo Ruas - Queria agradecer em nome do Rua 25 o espaço aberto aí por você, no seu blog, que é importantíssimo para bandas estarem divulgando seu trampo. Nesses 15 anos nas ruas, resistência é a palavra que nos define, a palavra que resume nossa luta, e que enquanto existirem covardes, fascistas, o Rua 25 estará ai, protestando e levando o seu som a todos os cantos possíveis!
Ande pelas Ruas!

Contatos Rua 25:
Ricardo (12) 98852-3091

terça-feira, 14 de março de 2017

Entrevista com Popeye da Sertão Sangrento

O papo de hoje é com o Popeye, vocalista da banda de horror punk potiguar Sertão Sangrento. Com 13 anos de estrada, eles lançaram  no ano passado o primeiro CD chamado "Vidas Secas". E além de falar sobre esse lançamento, Popeye falou também sobre a trajetória da banda, cena nacional, influências e muito mais. Confira e ouça faixas do CD!
Popeye-Vocalista da Sertão Sangrento
A Sertão Sangrento surgiu em 2004. Quais foram as referências para vocês montarem uma banda de horror punk no Rio Grande do Norte?
Popeye-Ramones e Misfits e, em menor escala, Zumbis do Espaço. Já tínhamos todos tocado em bandas antes, inclusive juntos. Depois de muita cachaça o pessoal resolveu montar o Sertão com o intuito de engrossar as fileiras do horror punk nacional, já que naquela época eram poucas bandas.

Vocês são de Caicó-RN. Como era a cena por aí naquela época? Existiam outras bandas do mesmo estilo de vocês?
Popeye-Naquela época só tínhamos de horror punk em nosso minúsculo estado os Inquisidores, de Areia Branca. Nós surgimos depois, embalados pelos filmes de terror. E eu surgi depois ainda, em 2008. A banda mudou de vocalista e só, e de lá para cá eu tenho segurado esse trampo desde então.
Nossa cidade sempre foi movimentada quando o assunto é rock n roll. Existiam várias bandas, nenhuma de horror punk, porém todas muito boas, e acho que nós conseguimos influenciar bastante gente que nunca tinham ouvido falar no estilo por aqui.

Sobre a temática das letras de bandas de horror punk, que falam muito sobre mortes, massacres, muito sangue e tal, eu me lembro uma vez, em uma entrevista o vocalista Tor, do Zumbis do Espaço, falou que fazer uma letra desse tipo era como escrever um roteiro de um filme ou de uma história em quadrinho, que não era pra inguém ficar levando isso ao pé da letra. Mas no trabalho de vocês existe uma preocupação também com o cenário de descaso e morte na população nordestina. O que você tem a dizer sobre isso?
Popeye-Antes de tudo somos uma banda Punk, e a indignação, querendo ou não, acaba se fazendo presente nas letras, e isso sempre foi uma marca profunda de nossa banda. O lance do Zumbis do Espaço é mais inofensivo, tem a ver mais com diversão, e somente agora, a partir do álbum “Circo da Fé”, é que podemos notar algumas pequenas alfinetadas em suas letras, e falando nisso, eu nem considero muito o Zumbis do Espaço uma banda horror punk de verdade, eles estão mais para Rock n Roll, como o Tor mesmo sempre fez questão de dizer e de se afastar dessa cena que eles nem conhecem e nem ajudaram a crescer e se desenvolver. Já o nosso som, é mais perigoso, somos uma banda perigosa! Falamos de filmes de terror, mas em nossas letras vocês podem achar uma critica embutida que certamente deve desagradar alguns. Já em relação as músicas horror punk propriamente ditas, com monstros e assassinato, claro e evidente que não sairemos por ai fazendo coisas desse tipo, ao menos por enquanto...
Sertão Sangrento é: Death (Baixo), Ely (Guitarra), Markim (Bateria), Popeye (Vocal)
O CD tem o título de "Vidas Secas", que eu acredito que seja influenciado pelo romance de Graciliano Ramos, que retratava a familia de um vaqueiro em retirada do seu território, em busca de uma vida melhor para sua família. Qual o paralelo que podemos fazer entre aquela população rural do romance, ao conceito do CD de vocês?
Popeye-A música “Vidas Secas”, que dá nome ao álbum, e que inspirou a capa do nosso CD, pode responder essa pergunta. Ainda moramos no sertão, assolado ainda pela seca. Estamos passando por uma seca enorme, inclusive, desde o ano de 2011. Pouquíssimas chuvas, carcaças de animais na beira das estradas. A poucos dias eu fiquei mais de uma semana sem água em casa, tomando banho de “cuia”. O agricultor passando necessidade e o êxodo rural se repetindo. Os senhores de idade no interior ainda procuram cacimbas para aplacar a sede e crianças ainda morrem de fome. Você falou que o Tor disse que as letras do horror eram como a criação de um roteiro. Bem, está ai um baita de um roteiro de horror. O Glauber Rocha adoraria!

Ouvindo as faixas que a banda disponibilizou na internet, eu senti, em um momento, uma semelhança com o trabalho do Karne Krua, que também é uma banda nordestina, de hardcore, da cidade de Aracaju-SE, e que também fala muito sobre a situação do nordestino, mostrando a realidade que muitos não conseguem ver. Qual a mportância de trabalhos como esse de vocês e do Karne Krua, pra cena nacional?
Popeye-Eu sou um grande fã do Karne Krua, inclusive verei o show deles em março, juntamente com o GBH, e terei oportunidade de falar ao vocalista como a banda dele é legal e influente para muitas gerações de amantes do punk rock. Falar sobre esses assuntos, mesmo que os ricos e essa nova e asquerosa classe reacionária não gostem, é de extrema importância. As coisas não estão legais! Muito precisa ser mudado, esse rebanho de safados amantes do bolsonazi terão que escutar!

Vocês já tinham lançado um EP em 2010, mas o "Vidas Secas" é o primeiro trabalho em CD, e foi lançado pelo selo Microfonia. Como foi a produção desse material?
Popeye-Foi difícil. Gravamos tudo em 2015, mas só lançamos no ano de 2016 graças ao Adriano, guitarra do RottenFlies, e a Olga. Ambos comandam o Microfonia. Convidamos o Rotten Flies para tocar em Caicó, e no pós-rolê, regado a muita birita, lançamos a proposta para o Adriano, que ouviu o cd gravado dias depois e nos convidou para fazermos parte do Microfonia, selo extremamente profissional da Paraíba. Também conseguimos o apoio do selo “Universo Horror Punk”, de São Paulo. Depois de meses de espera tivemos o prazer de receber o disco em nossas mãos na ocasião do lançamento em João Pessoa, e ficou lindo!

A capa foi desenvolvida pelo Wendell Nark, um grande artista de Recife-PE. Qual foi o conceito que vocês pediram para que ele retratasse?
Popeye-Conheço o Wendell das antigas, de salas de punk rock no Mirc, trocamos muitas ideias das antigas e nos encontrávamos nos pogos do Abril Pro Rock (risos). Quando veio a oportunidade de lançar o CD, falei logo com ele, enviei a música “Vidas Secas” para ele sacar e disse mais ou menos a ideia que queria para o álbum, que seria a de retirantes que parecessem zumbis em uma romaria macabra rumo a um ídolo cristão deturpado, que pensei que seria a Virgem Maria, mas dai parece que ele pegou minha ideia e multiplicou por mil, e no fim saiu essa capa linda. Botou logo o cristo com uma caveira de boi no lugar da cabeça e uma conjunção astral agourenta.

Falando agora sobre a cena Horror Punk brasileira? Como anda? Quais as referências para vocês do estilo no Brasil?
Popeye-A cena continua pequena, e ainda tem panaca que abre a boca pra dizer que virou moda. Se tivermos 30 bandas de horror punk em atividade atualmente em todo território nacional, é muito. Isso é moda de onde?
As bandas em sua maioria são unidas, uma ajuda a outra. Claro que existe um ou outro desafeto em busca de fama, mas no geral somos praticamente irmãos. As bandas divulgam materiais umas das outras, o pessoal promove shows e assim vai.
Bandas nacionais que com certeza eu indico, e que estão em plena atividade são: Pesadelo Brasileiro e Difunteria (SP), Rádio Cadáver e Mary Zombie(PR), Cães Sarnentos (CE), Riveros e Inquisidores (RN), Dead Live (AM) e o Esquife (RS).

E agora, tem rolado muito convite para shows? Quais os planos? Turnê? Novo CD?
Popeye-Convites rolam de todos os lados, mas o undeground é difícil. Sabemos que para conseguirmos tocar de norte a sul teremos que armar a tour nós mesmo, procurar casas de shows e sair tocando durante um mês inteiro. Várias bandas amigas nossas já fazem isso a bastante tempo, e eu mesmo já ajudei a armar alguns shows por aqui de bandas que estão saindo do sudeste e vindo pra cá, portanto sei bem como é. É difícil para nós, mas não impossível. Vontade temos!
Sobre um novo cd, claro que vamos lançar, e já temos mais de 20 músicas prontas e o nome do próximo álbum também, mas por enquanto estamos focados em divulgar e escoar os CDs que temos, e isso pode levar um tempo.

O espaço é de vocês pra falarem sobre o que quiserem, ou sobre algo que não foi abordado até aqui, pode falar:
Popeye-Juntem-se a nós, façam uma banda horror punk! Não se preocupem com visual, isso é coisa de banda gringa. O nosso horror punk nacional é único, diferente de qualquer outro no mundo, e temos muito a nos orgulhar, e ainda muita coisa a fazer. Vejam bons filmes de terror e leiam livros e HQs. Preocupem-se em fazer músicas de qualidade, o resto virá, mais cedo ou mais tarde!
AO INFERNO, SENHORES!!

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terça-feira, 7 de março de 2017

Manger Cadavre? lança EP

A banda de hardcore crust Manger Cadavre? acaba de lançar seu mais novo EP intitulado "Revide". Com integrantes de cidades da região do Vale do Paraíba em São Paulo, o grupo vem indagar, com letras em português, questões cotidianas e lutar pelo fim da exploração. São seis sons que estão disponíveis para audição, então dê play e acompanhe a conversa que tive com a galera da banda!
Manger Cadavre?
Nata (vocal), Jonas (baixo), Marcelo Augusto (guitarra) e Marcelo Kruszynski (bateria).
Pra galera que não conhece ainda a banda, fale quando surgiu , de onde veio esse nome e quais as principais influências?
Manger Cadavre?: A banda começou como um sexteto em 2011, com integrantes de várias cidades do Vale do Paraíba, interior de São Paulo, mas em 2012 nos firmamos em 4 integrantes. Nossa proposta era trazer ao hardcore referências dos sons que gostávamos, aliando nossos ideias socio-políticos. O nome significa "Comer cadáver?". No início, tínhamos a proposta de libertação animal, paralela a luta pelo fim da exploração humana, mas resolvemos focar nesse segundo recorte com o passar o tempo. Nossas principais influências são Catharsis, Neurosis, Fall of efrafa, Disrupt, Napalm Death, Madball, Tragedy, entre outros.

A banda lançou recentemente um EP intitulado "Revide". Como foi o processo de gravação e produção? Teve apoio de algum selo? Vai ter um lançamento do material físico?
Manger Cadavre?: O "Revide" é o nosso trabalho mais maduro. Nos empenhamos em 6 meses de ensaios contínuos para podermos gravar ao vivo no Family Mob Studios em São Paulo. Esse é um trabalho especial, pois além da dedicação na composição, pagamos a gravação com dinheiro que arrecadamos com a venda de merchandising da banda. Foi difícil, foi suado, mas rolou e ficou além do que esperávamos. Ele está na fábrica e em breve teremos o físico que será lançado por 8 selos distribuídos pelo país.

Vocês cantam em português. Qual a importância disso e fale um pouco sobre a temática das letras?
Manger Cadavre?: Apesar do nome em francês, as letras são em português. Não que o vocal da Nata seja fácil de compreender, mas para a nossa proposta de som, que visa levar a consciência de classe, raça, gênero e orientação sexual, além de combater o fascismo, é importante que as letras sejam compreendidas pela molecada, nem que seja por meio do encarte.

Qual a expectativa a partir de agora?
Manger Cadavre?: Queremos tocar o máximo que pudermos! Mas em breve o som Bruxas da Noite terá um clipe que será produzido por um grande amigo nosso que está nos dando esse suporte.

Contatos:
Email mangercadavre@gmail.com
Ouça outros materiais aqui: Mangercadavre.bandcamp.com/

sábado, 4 de março de 2017

Chancho lança CD

Banda de Punk/Powerviolence de Natal, Rio Grande do Norte, o Chancho é um projeto formado em Janeiro de 2011 por Charliê (baixo e gritos) e Caroline (bateria).
Conversei com o Charliê, que me falou, dentre outas coisas,  sobre os as expectativas a partir desse novo lançamento.
Charliê e Caroline - Chancho
Como foi a produção e gravação desse CD?
Charliê - Faço todo corre de grana para custear a gravação e prensagem das capas.
A arte da capa foi feita pelo Wendell Nark de Recife/PE. Gravamos no Estúdio Mente Aberta em Santa Cruz/RN com a produção de Paulo Medeiros. Recebi um apoio dos selos: VELHO RABUGENTO E EFUSIVA. 

A banda é um duo? de onde surgiu essa idéia?
Charliê - Desde 2011, me mudei para Natal e iniciei o duo com o Chancho. Ouvia muito Spasm e pirei com a  lindeza!

Como é a criação dos sons, as temáticas da letras?
Charliê - Fiz tudo do instrumental com seus delírios, Caroline completa toda insanidade dançante. Falamos sobre drogas, exploração animal, política e veganismo.

Por ser um duo, fica bem mais fácil da banda circular pelo underground. Existe plano para uma Turnê pelo Brasil em 2017?
Charliê - Planos temos sim! Penso em viajar o mundo todo tocando. Temos novidades interessantes para 2017 que no momento certo vamos divulgar tudo.

ACOMPANHE CHANCHO NAS REDES SOCIAIS:
CONTATO DIRETO:
chanchosxe@outlook.com

sexta-feira, 3 de março de 2017

Banda Cianeto anuncia novo EP

Cianeto (Foto: Natália Gomes)
"Rosto de Deus" é o single que anuncia o segundo EP da banda de hardcore do Piauí, Cianeto.
A Cianeto integra o Geração TrisTherezina, coletivo/selo de Terezina-PI.
A banda estreou em 2016 com o EP "Decair" e é formada atualmente por Heitor Matos (vocal/letras), Pablo Vinícius (bateria), Robervan Sousa (guitarra) e Valciãn Calixto (baixo).
Curiosamente a música tem arranjos do baterista Pablo. “Pablo foi o último a entrar para a banda depois de sucessivas mudanças em nossa formação e, na verdade, ele é guitarrista, mas tem segurado a onda na bateria, daí que um dia ele mandou uma base que ele tinha feito e eu disse que ia compor uma letra para ela, deu nessa música que estamos usando para anunciar nosso EP que sai ainda este mês”, explica o vocalista Heitor.
"Rosto de Deus" conta ainda com o reforço de Chakal Pedreira, vocalista da lendária banda Obtus HC, participando dos vocais juntamente com Heitor no refrão. Baixe e ouça aqui no Tosco Todo!

quarta-feira, 1 de março de 2017

Asteroides Trio lança EP com participação de Gabriel do Autoramas

Formiga, Leandro e Weasel - Asteroides Trio (Foto: Nádia Ramone)
A Asteroides Trio, banda de rockabilly paulista, acaba de lançar o seu mais novo EP que tem a participação de Gabriel Thomaz, vocalista e guitarrista do Autoramas, na faixa “Verônica Biônica”. Sobre essa participação, Leandro Franco, vocalista do Asteroides Trio, explica: "Gabriel foi num show da gente em 2014, se não me engano, no Inferno Club. Gostou do nosso som  autoral e a partir desse dia mantivemos um pequeno contato pela internet. Mostrei a música para ele, composta no violão ainda e ele se ofereceu para gravar conosco. Na base da camaradagem." 
Leandro, Gabriel Thomaz e Formiga.
O EP conta ainda com a faixa “Pelas Ruas”, escrita pelo baixista Weasel Rocker na década de 90 e que foi refeita no estilo do Asteroides, com os vocais do guitarrista Cláudio Formiga.
A música “Nancy, vamos para casa”, que é uma homenagem à Nancy Spungen, namorada de Sid Vicious, foi uma das primeiras composíções da banda em 2006. No EP foi regravada com baixo acústico e novos arranjos na guitarra.
“O último dos moicanos”, finaliza o EP e conta um pouco sobre dramas adolescentes vividos pelos próprios integrantes da banda.
Segundo Leandro, "o EP demorou cerca de 6 meses para ser gravado. Gravamos no Hot Jail Estudio em São Bernardo do Campo, com produção do Joe Marshall (Bad Luck Gamblers)".
E sobre a possiblidade do EP virar um CD completo, Leandro diz: "A ideia é lançar um CD físico até meio do ano com mais músicas e um compacto vinil com 4 músicas. Ainda pretendemos gravar no estúdio junto com o Barata do DZK e mais sons autorais."
Então ouça o novo EP do Asteroides Trio aqui no Tosco Todo!