terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Antibanda lança clipe e anuncia turnê


A dupla uruguaia Antibanda lançou seu mais novo clipe e prepara mais uma turnê que passará pelo Brasil tocando em São Paulo, no HANGAR 110 no dia 26 de março, e dia 27 em Tatuí-SP. A turnê passará também pela Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela e México.
O clipe da música "GILLIPOLLA RECORDS (Babaca record)", que dará título ao novo disco, foi dirigido por Guilherme Miranda e gravado em um parque de diversões de Montevidéu, no Uruguai.
Em breve a Antibanda estará lançando seu novo CD, mas enquanto não sai, eles liberaram um arquivo digital com algumas canções. Clique aqui para baixar.


Gostou e quer levar a Antibanda para sua cidade? Entre em Contato!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Entrevista com Rafael da banda Os Mandriões

O papo de hoje no blog Tosco Todo é com o Rafael, da banda Os Mandriões, que apesar de ser uma banda nova, os caras estão na luta há bastante tempo. Recentemente a banda lançou o Ep "Mar Negro"...quer saber mais, acompanhe o bate papo aí!!!
Rafael - Os Mandriões
A banda Os Mandriões é relativamente nova, mas vocês já estão no rock há bastante tempo. Como surgiu a idéia de montar a banda?
Rafael.: A banda nasceu como um projeto paralelo da banda que tínhamos anteriormente, chamada Motor Queimado. Eu e o Murilo já havíamos falado algumas vezes de montar uma banda secundária onde eu tocaría baixo ao invés de ser vocal e ele faria guitarra e voz, pra criarmos outro tipo de som, mais simples e mais cru. Foi com essa proposta que fizemos os primeiros ensaios em Julho de 2014, com nosso amigo Thiago das Merces da banda Insanamentesã tocando bateria. O Murilo tinha uma série de bases e idéias pra músicas e foi nelas que trabalhamos no início. Logo no primeiro ensaio, foram 13 bases que tocamos e aproveitamos cerca de 10 delas. Com essa formação ensaiamos e moldamos as músicas d’Os Mandriões até Janeiro de 2015, quando por questões de agenda e compromissos do Thiago com outras bandas, fez com procurássemos outro baterista. Nessa altura já estávamos a todo vapor, animados com as músicas e a sonoridade da banda, e já admitíamos que Os Mandriões seria nossa banda “principal”. Com o Motor Queimado indo devagar quase parando, chamamos o Igor que era o baterista da banda pra se juntar a nós, e a partir daí começamos a fazer shows e gravamos as 6 músicas do EP em Abril. Mais pra frente, em Julho/Agosto convidamos o Emmanuel, baixista da antiga banda a entrar pr’Os Mandriões como guitarrista e assim deixamos de ser um power trio, e finalizamos a transição de uma banda pra outra. As mesmas pessoas, mas com outra sonoridade. Além da banda sempre fomos amigos e a volta de todos, mesmo em funções diferentes, foi natural.
Os Mandriões: da esquerda pra direita, Rafael, Murilo, Emmanuel e Igor.
Vocês se definem como uma banda de punk/rock and roll. Mas ouvindo aqui, percebo claramente influências de bandas de "hardcore melódico" ou "emocore" (eu odeio essas definições), que no Brasil foi desvirtuado, criando bandas comerciais que se diziam "legítimos representantes do hardcore". Qual a opinião de vocês sobre esses rótulos criados? Vocês vivenciaram essa cena que lançou bandas como Dead Fish, CPM22, por exemplo?
Rafael.: Acho que a mídia de massa utiliza esses rótulos, torna a coisa mais diluída e determina um estilo padrão a seguir, de se comportar e se vestir, e acaba por fim desvirtuando a parada, como você pontuou. Particularmente esses estilos não eram muito minha praia. Na época dessa cena eu não tinha banda, mas o Murilo, Emmanuel e Igor tinham uma banda chamada Carbono 14 que era bem baseada na velha escola. Influênciado por bandas punk como Olho Seco, Cólera, Restos de Nada e Fogo Cruzado. Faziam letras de protesto e na época tocavam em lugares como Black Jack e Cerveja Azul, então na época que as bandas “emos” estouraram estávamos indo em shows do Calibre 12, Flicts e bandas mais nessa pegada. Eu estava ocupado escutando Zumbis do Espaço então essas músicas “emotivas”, te-amo-não-sei-viver-sem-ter-você, não me interessavam nem um pouco. E ainda não interessam…

E quais as influências fizeram definir o som de vocês como punk/rock and roll?
Rafael.: Obviamente temos influência do Punk 77 e das bandas clássicas do punk nacional e internacional, essa é a base, no entanto buscamos incorporar elementos de diversos estilos dentro do rock. Algumas influências pra gente são: Social Distortion, Rancid, UK subs, Supersuckers, New Bomb Turks, passando pelo rockabilly, Stray Cats, Reverend Horton Heat, o psychobilly do The Cramps e bandas de punk garage como o The Mummies, além de surf music e do rock escandinavo, representado por bandas como Turbonegro, Gluecifer e The Hellacopters…

E no final do ano passado vocês lançaram esse primeiro EP, "Mar Negro". Como foi a concepção desse trabalho, desde a produção até a gravação?
Rafael.: Basicamente definimos no começo de 2015 as músicas que queríamos gravar nesse primeiro registro - as que estavam mais redondas - e ensaiamos até a gravação em Abril. Em uma tarde gravamos os instrumentais ao vivo e outro dia voltamos e acrescentamos as vozes. Foi bem rápido. A intenção era tudo mais simples mesmo.
Ouça e baixe aqui o EP.
Geralmente a banda que lança um EP, tem em vista a gravação de um CD? Vem mais lançamento por aí?
Rafael.: Atualmente temos cerca de 13 músicas não gravadas. Não temos certeza do futuro, se lançaremos todas como um CD, ou faremos mais outro EP com 6 músicas, mas sem dúvida temos mais lenha pra queimar e outros lançamentos virão. Por enquanto a idéia é divulgar o máximo possível esse primeiro EP.

Os Mandriões tem tocado bastante por bares e casas de shows de São Paulo e região. Como tem sido a receptividade do público?
Rafael.: Melhor do que o esperado. Desde que começamos com os shows, sempre que tocamos em eventos punk somos bem recebidos, fazemos amigos e encontramos velhos conhecidos. Ver o público pogando e abrindo roda é sempre um bom termômetro pra saber se o show tá indo bem, e é garantido de deixar a gente satisfeito. Nesse sentido, quanto mais caótico melhor…

Como é o contato de vocês com a galera do movimento punk de São Paulo. Vocês também tocam com bandas punks?
Rafael.: Sem dúvida! O contato com essas bandas têm sido fundamental pra nós. A parceria entre as bandas têm sido muito boa pra conseguir e organizar shows, participar de coletâneas e tudo mais. Por se tratar de bandas com o mesmo modo de pensar acaba sendo natural juntar as forças. Nem sempre também os shows são direcionados para o público punk, as vezes nos vemos tocando pra pessoas que estão longe disso, e não deixa de ser foda.

Bom, agora o espaço é de vocês, pra falar sobre algo que não foi citado nas perguntas acima. Ou então divulgar canais de contato com a banda, agradecer alguém especial, é com vocês:
Rafael.: Gostaríamos de agradecer a todas as pessoas que sinceramente prestigiam nosso som e a todas as bandas do underground que estão no corre com a gente. Sem esquecer da galera dos blogs, webrádios e coletivos que ajudam a divulgar o rock independente. Quem quiser acompanhar nossa caminhada ou entrar em contato conosco é só curtir a página da banda no Facebook (facebook.com/osmandrioes). Pra ouvir e baixar o EP “Mar Negro” é só acessar nosso bandcamp: osmandrioes.bandcamp.com.
Saudações mandriônicas!

CONTATOS:

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Dance Of Days volta e lança música nova

Foto: Jozzu de Freitas

A banda paulistana Dance Of Days divulgou sua volta nesta sexta-feira, 12, no programa online Rock Together Sessions, em que, além da gravação ao vivo de quatro canções, entre elas a inédita “Acho que não estamos mais no Kansas”, o grupo fala sobre a formação atual e o próximo disco que será lançado pela Hearts Bleed Blue (HBB) em Abril.
Segundo o vocalista Nenê Altro, a justificativa para a pausa de pouco mais de seis meses se deu devido ao desgaste causado por uma longa turnê. Para ele, a ideia de voltar aos palcos só fez sentido quando Tyello e Júlio decidiram ocupar novamente os seus lugares no Dance Of Days. Nenê também garante que o novato Guto já incorporou totalmente o espírito da banda e Marcelo acredita que a nova formação está descansada e convivendo muito bem.
Resolvida as mágoas antigas e colocado os pingos nos is, com descreveu Tyello, o grupo tem composto junto e se prepara para lançar “Amor-Fati”, que Nenê promete ser “um dos discos mais fortes da história do Dance Of Days”.

Assista o Rock Together com o Dance Of Days completo:
Rock Together Sessions - Dance Of Days
Por: Assessoria HBB