sábado, 26 de setembro de 2015

Asfixia Social grava documentário em Cuba

A banda paulista Asfixia Social acaba de lançar o seu mais novo trabalho, o documentário "CUBA PUNK", gravado durante a turnê da banda pela ilha. E pra nos falar um pouco mais sobre esse projeto e também sobre a banda, conversei com o Kaneda, vocalista da Asfixia Social...acompanhe e assista ao documentário!
Kaneda - Asfixia Social
Primeiramente, fale um pouco sobre a Asfixia Social...onde e quando surgiu, quais materiais lançados?
Kaneda - Salve manos e minas, Tosco Todo! Primeiramente parabéns pelo trampo aí em Vitória da Conquista! O Asfixia Social surgiu em 2007, numa conexão entre São Bernardo, Belenzinho e Diadema, região metropolitana de São Paulo. Lançamos o disco "A Guerra tá na tua porta, não só em Bagdá!" em 2008, que é praticamente um manifesto de revolta dessa molecada que como nós cresceu nas entranhas da periferia e passou a entender o mundo um pouco melhor. Tínhamos ali 16, 17 anos, e como cada um curtia um tipo de som (rap, punk, reggae), passamos a misturar. A banda trazia uma mensagem forte, um trabalho social forte junto a cultura hiphop e nossas comunidades, e levamos isso adiante buscando uma identidade própria. Em 2011, lançamos o álbum "Da Rua pra Rua", que posteriormente saiu em CD e Vinil 12" no Brasil e Alemanha, e em formato DVD (2014) gravado ao vivo no Festival Da Rua pra Rua 2013, que celebrava os 6 anos da banda. Gravamos a trilha sonora do filme "O Sepulcro do Gato Preto" (2014, Oloeaê Filmes) e recentemente lançamos o DVD-Documentário "Cuba Punk - Asfixia Social".
BAIXE AQUI - DA RUA PRA RUA - ASFIXIA SOCIAL
E de onde surgiu a idéia de fazer a turnê em Cuba?
Kaneda - Em 2014, eu e Alonso, participamos do Conselho Internacional de Teatro de Bonecos com o grupo brasileiro XPTO, representando o Brasil junto a outros 80 países em Cuba. Na oportunidade, deixamos uns CDs do Asfixia Social lá. Quando não estávamos apresentando o teatro, participei de algumas rodas de improviso, e me convidaram pra rimar em Matanzas com uma banda de salsa pra umas 20.000 pessoas, e lembro que a coisa girou bem rápido, a galera curtiu muito o som. Passavam por bluetooth uns pros outros nas praças das cidades. Daí, conhecemos todo mundo da cena, a galera agilizou muitos contatos e ficou empolgada com a tour. Em 2015, junto às bandas, secretarias de cultura e produtores de lá, organizamos uma tour de 10 shows, 20 dias. Éramos a primeira banda brasileira a fazer uma tour em Cuba, e com o apoio da Oloeaê Filmes lançamos recentemente o documentário "Cuba Punk - Asfixia Social", que é também o primeiro registro em alta qualidade da cena underground de lá.
Kaneda, Leonardo, Alonso e Rafael formam a Asfixia Social
E chegando em um país com uma ditadura socialista, qual a imagem que vocês trazem dessa turnê?
Kaneda - Cuba é um país muito louco, e parece muito com o Brasil em vários aspectos. Pra resumir usando o termo "ditadura socialista", o que vimos lá é que a ditadura deixou sequelas terríveis como aqui no Brasil, com relação à censura e perseguição política. O socialismo cubano enquanto isso formou uma sociedade muito bem estruturada no diz respeito à educação, moradia, saúde pública, e direitos básicos, assim como o modo como promovem e valorizam a cultura do país. Hoje, a moeda cubana é muito desvalorizada, e uma passagem pro exterior é absurdamente distante se você recebe um salário mínimo lá. Ao mesmo tempo, você não vê nas ruas a miséria extrema como no Brasil e em outros países da América Latina. Lá a internet é bem restrita e cara. Ao mesmo tempo, as pessoas não são tão estressadas como aqui. Estudam aquilo que gostam. O transporte dentro das cidades é ótimo. O transporte intermunicipal é precário. Mas uma coisa é muito diferente do Brasil: a violência lá beira o zero. Os caras ficam abismados com o que acontece no Brasil. O Brasil é líder do ranking mundial de homicídios. São mais de 100 assassinatos por dia e uma polícia muito violenta. Em Cuba isso é muito diferente, tanto com relação à violência, quanto com relação a uma polícia que muitas vezes nem anda armada.
Rafael - Guitarra
No documentário é visível a presença e resistência do movimento punk underground na ilha. Como foi essa experiência? Rolou algum tipo de censura ou barreira por parte do governo cubano em relação a presença de vocês por lá?
Kaneda - Na chegada e primeiro show, a gente foi recebido pela banda Eztafilokoko, que é praticamente uma família punk. Eles moram no subúrbio de Havana, em La Lisa, e apesar de serem um pouco mal vistos por alguns (e bem vistos por outros) da comunidade, não têm muitos problemas com a polícia ou o governo. Fora as discussões com os vizinhos por causa do barulho no estúdio, que fica no telhado da casa... Nas outras cidades, as bandas Adictox e Arrabio nos receberam, e eram bastante envolvidas com as casas de cultura, espaços públicos, etc. Organizam várias paradas, e não têm muitos problemas. Em Jagüey Grande, a cena punk ocupa um cinema abandonado, e os caras são mais adeptos da ação direta. O Alejandro, um dos punks de lá, foi preso por não querer servir o exército... a mãe dele nos disse que ele se fez de louco por um tempo e convenceu os caras que tinha problemas mentais, pra não ficar 3 anos no exército. O serviço militar lá é obrigatório.
Em vários momentos do documentário tem a música "Pela paz" do Cólera. Qual a visão que o punk cubano tem do Brasil? Quais as principais influências brasileiras você percebeu dentro do movimento cubano?
Kaneda - Antes e depois dos primeiros shows com o Eztafilokoko, ficávamos ouvindo um som e tocando outros... do Asfixia Social, do Cólera, do Z'África Brasil, e eles passaram uns sons pra gente, do Eskória, Arrabio, Eztafilokoko, Adictox... Na "A Banca" geralmente chamamos os MCs e o público pra cantar, e "Afaste-se" virou "Apartate". Daí, de repente "Pela Paz" virou um hino, "Por La Paz", e foi genial a forma como a música uniu as bandas no palco. Mas fora isso, os caras não conheciam muito... levamos pra eles um HD só com música brasileira e os caras piraram... mas só conheciam mesmo algo de Sepultura, que fez um show lá há alguns anos, e Roberto Carlos, que tá em todas as novelas brasileiras que passam lá.
Leonardo no baixo.
E quais as referências punks mundiais que eles tem?
Kaneda - Os caras ouvem muito punk latino e espanhol. A língua aproxima os caras... ouvem bastante Ska-P, Eskorbuto, e ouvem claro as bandas mais clássicas como Dead Kennedys, Clash, etc. Mesmo assim, o acesso sempre foi muito restrito, e os caras correm atrás pra conseguir um disco de uma banda gringa até hoje.
Alonso na batera.
E vocês, sendo uma banda que mistura vários estilos, como o hip hop, o ska, o punk, dentre outros, no final dessa turnê, olhando para trás, o que vocês trazem de cuba pode gerar alguma influência nos próximos trabalhos da Asfixia Social?
Kaneda - Esse foi um ponto muito positivo pra gente, por cantar em português no exterior, e ter essa versatilidade no som e por interagir com o público. A música realmente une, e além de cubanos e latinos, tinha muita gente da Europa, Estados Unidos, África e Ásia nos shows. A mistura passou a ser não só no palco e no som, e tinha gente presente de várias idades, gostos, e que deixavam de lado muitas vezes as diferenças, passando a ver o punk e o hiphop de uma forma diferente.
Acho que traz umas influências bem legais pra cada um da banda, nas vozes, cordas, percussão, metais e visão de mundo. Cuba é um país muito diferente, complicado em muitos aspectos, mas que descomplica vários outros, e que chegou a resultados excelentes na formação de seus cidadãos. Além disso, vivenciar nossa música em outro país reforçou principalmente algumas coisas em outros idiomas no nosso terceiro disco, que já estavam presentes, mas que depois da tour passaram a ser bastante necessárias.
Em Trinidad, Cuba: Leonardo, Rafael, Alonso, Kaneda, Carlos Peixoto (Tequilla Bomb)
Parabéns pela turnê e pelo registro histórico. O espaço é de vocês pra falar o que quiserem:
Kaneda - Muito obrigado pelo apoio e pelo espaço, e parabéns novamente pelo corre. A gente espera tocar muito em breve em Vitória da Conquista e estar novamente no Nordeste, nossa segunda casa!
Nosso terceiro e novo disco sairá em breve, e qualquer informação sobre o Asfixia Social, como vídeos, dvds, músicas, letras, agenda de shows, etc, estão no www.asfixiasocial.com.br.
Sem você não somos nós e a parada é a seguinte, que JUNTOS SOMOS RESISTÊNCIA! Vamo nessa!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Entrevista com Fabio da Pugna Prole

O papo de hoje é com o Fabio Cordova, vocalista da banda Pugna Prole, da cidade de Balneário Camboriú-SC. A banda é uma das participantes da recém lançada coletânea "Contra Cultura 2015", uma produção do Houly do selo Contra Cultura Records. Acompanhe aí:
Fabio Cordova-Vocal da Pugna Prole.
Quando surgiu a ideia de montar a banda e por que esse nome?
Então, a banda teve inicio por meados de 1997, no colégio estadual Pedro Macedo em Curitiba, eu estava na 8º série, tinha 16 pra 17 anos e já curtia muito Punk Rock desde que conheci Ramones e o punk rock nacional. Como nasci e cresci no subúrbio de Curitiba, a situação não era fácil, de cara me identifiquei com as letras de protesto e revolta. Bom, mas voltando a banda, fui transferido pra este colégio no bairro do portão em Curitiba não conhecia ninguém somente a Gi, uma amiga minha também do bairro que estudava lá, como eu infelizmente sou fumante, logo descobri o fumódromo do colégio onde a galera ficava fumando e jogando truco no intervalo, ali conheci os membros fundadores da banda, Caius Japa (Guitarrista), Renaclo Ramone (Baixista) e o Juliano (Baterista), os caras já tinham a banda, porém não tinha o nome ainda e não estava focado em fazer punk rock de inicio, ai fiz amizade e rolou a oportunidade de fazer um teste com os caras, até então eu nunca tinha cantado em banda, mas fui lá, de inicio foi meio foda, mas os caras apostaram as fichas e acabei ficando. O Caius é um dos grandes responsáveis por me incentivar e permanecer na banda. Ai o baixista Renaclo era viciado em Ramones, o Caius também já curtia bastante punk rock e ai foi questão de tempo mudar o estilo, eu já tinha umas letras e idéias, comecei a passar pros caras, nessa época eu, o Caius e o Renaclo trampávamos juntos em uma imobiliária então o contato era diário e estudávamos a noite no Pedro Macedo, quer dizer estávamos matriculados (risos), nesse meio tempo o batera Juliano acabou que saiu da banda, ficamos um tempo em três, ensaiando sem batera e tal. Não tínhamos um nome ainda, fizemos uma lista com varias idéias e várias palavras com algum sentido ou que soasse legal, pegamos o dicionário, e sei que dessa lista saiu o Pugna que vem do verbo pugnar, protestar, e Prole de geração, descendência, se eu não me engano ficaram uns três nomes e o Pugna Prole venceu. Nesse meio tempo sem batera, conhecemos o Aníbal, outro apaixonado na época por Punk Rock e ele tinha uma banda também a Escória Punk Rock, ficou sabendo que precisávamos de batera e nos indicou o Adriano que assumiu as baquetas e assim realmente foi formada a primeira formação com o nome Pugna Prole.
Lançamento Contra Cultura Records
A Pugna Prole chegou a lançar uma demo em K7 nessa época, chamada "Realidade Urbana". Como foi a produção e divulgação desse material?
Cara, foi muito louco, naquela época as coisas eram bem diferentes e difíceis, questão de estúdio mesmo e tal, nós ensaiávamos na casa do Guita em Santa Felicidade, num estúdio improvisado em um quarto e tal, sei que ficamos sabendo de um festival de bandas no Rio de Janeiro se não me falha a memória e precisávamos do material. Marcamos a gravação em um estúdio no Largo da Ordem em Curitiba, e gravamos em uma madrugada ao vivo mesmo, não tínhamos grana e tal, sei que saímos aquela noite felizes que nem criança escutando a fita no toca-fitas do carro, ai produzimos a capinha no computador mesmo, fizemos algumas cópias, mandamos pra festivais, mas eram outros tempos a internet mesmo aqui no Brasil praticamente não existia , acabou que não tinha muito como divulgar o material, hoje em dia tudo é bem mais fácil.

O que aconteceu depois dessa gravação?
Cara foi legal nosso primeiro material gravado, e tal com ele conseguimos mais alguns shows, participação no Festival Pé Sujo em Curitiba e tal, mas meio que a banda entrou em hiato logo após.
Na real, o problema da banda ter entrado em hiato foi decorrência de bebedeiras minhas na época com 17/18 anos, era inconsequente e os caras não aguentaram mais, teve um show fatídico em qual bebi mais do que devia e acabei estragando com tudo, foi foda, acordei em casa nem sabia o que tinha acontecido, liguei pros caras e eles queriam conversar, marcamos e nesse dia o baixista e o guita pediram pra sair, o batera ate tentou segurar a onda, mas não rolava mais.
O que aconteceu durante essa parada da banda, e quando foi a volta?
Então a banda era tudo pra mim, foi muito foda essa parada e por inconsequência minha todo trabalho e tudo que fazia pela banda e tal joguei fora, sei lá n a época todo mundo moleque não soubemos trabalhar isso, cara nesse tempo eu nunca desisti da banda no meu subconsciente, pois foi o que eu sempre quis fazer, sei que nisso meio que me afastei do meio musical, acho que só aprendi quando quase morri em 2002 onde sofri um acidente de bike e fui atropelado, não era minha vez, logo depois disso eu conheci a Amanda e nos casamos. Ela sempre me incentivou a fazer o que gostava, então me deu um violão e aos pouco voltei a tocar compor. Um dia, não lembro ao certo como marcamos um churrasco na minha casa, e chamamos o Ramone e o Caius, antigos membros da Pugna, os caras não tinham parado, estavam com uma banda chamada Invasores, sei que esse churrasco foi meio que ponto chave do meu retorno pro meio musical, pois ali acho que acabou qualquer tipo de mágoa e mal entendido do passado e nesse dia conheci o Marcio Germano Kesh, quel virou um grande irmão meu, o cara é um monstro com qualquer instrumento, um músico muito foda. Nisso comecei a produzir de novo junto com o Kesh e não parei mais com a idéia de voltar a tocar.
Passou mais algum tempo, me separei, tentei montar algumas bandas, mas nada deu muito certo e em 2011 vim morar em Balneário Camboriú-SC, fazer faculdade, que aliás ainda tô fazendo. Na faculdade conheci o Renan, atual guitarrista da banda, outra peça chave no retorno da Pugna, pois o bicho virou irmão meu, apesar de diferenças de idade, temos muitas idéias e afinidades, e o bicho também tinha a vontade de ser músico, na faculdade sempre comentávamos sobre montar uma banda e tal, mas o retorno mesmo só veio em 2014.
Renan na guitarra.
Eu já tinha bastante coisa escrita e algumas melodias, já conversava com o Renan sobre montar a banda, no começo ele iria tocar bateria, mas sempre faltavam os outros integrantes. Um dia postei a letra de “Copa pra Quem?” no meu facebook e sou amigo do Mao, o qual eu sou fã, sempre curti muito Garotos Podre, uma influência muito forte minha, e eis que o bicho compartilhou minha letra e elogiou um monte. Isso pra mim foi o start pra retomada, como ficávamos só na conversa, eu e o Renan, e não conseguíamos de fato, pensei: vou intimar o bicho, se ele não topar agora, gravo essa música nem que seja sozinho, mas ai ele topou, só que agora ele iria tocar guitarra, mas ainda faltava o baterista e o baixista...Coincidências a parte no decorrer que vim morar aqui em Balneário, fiz amizade com o nosso Atual baterista o Adriano que é proprietário do Estúdio Overdrive aqui, tinha tocado com ele a convite de um outro amigo num projeto, enfim, sei que acabei indo morar duas casas do lado do estúdio e o Adriano virou irmão meu também.
Ai pra gravar a bateria de “Copa pra Quem?”, convidei o Adriano pra fazer a batera, o baixista eu convidei outro amigo que conheci aqui também, ele é o baixista da banda Rodinaldos aqui de Balneário. Gravamos a single e lançamos antes da Copa do Mundo, ali foi o retorno da Pugna Prole, lançamos e decidi dar continuidade no trabalho que tinha ficado em hiato, pois não tinha sido bem um fim da banda e fiz questão de continuar a história da banda. Nesse meio tempo de um pouco mais de um ano pra cá, ficamos em estúdio ensaiando e acabou que ficamos sem o baixista, mas não paramos. Coloquei um anúncio no face em um grupo aqui local e o Duh, nosso atual baixista, entrou na banda.
Da esquerda p/ direita: Eduardo, Adriano, Fabio e Renan.
Vocês são do Paraná e eu confesso que em uma visita que fiz a Curitiba em 2010 não gostei muito do que vi, por parte dos moradores da cidade, uma cidade fria com os visitantes, não sei se pelo fato de perceberem pelo meu sotaque que eu era nordestino e tal, mas não fui muito bem atendido em bares e restaurantes da cidade. Mas por outro lado, fui bem recebido por outras pessoas como taxistas e em um bar chamado Hangar, que eu fui num show também lá durante essa minha viagem. O que você tem a dizer sobre isso?(no blog tem um texto sobre essa minha viagem a Curitiba)
Na real, eu e o Duh somos paranaenses, mas cara, é bem isso. Curitiba é foda nesse sentido, realmente as pessoas de Curitiba são frias, morei lá 30 anos, já mudou acho que bastante, mas ainda é assim, lá tu pega um ônibus todo dia com as mesmas pessoas de manhã e ninguém te da bom dia...tenso, mas não dá pra generalizar também, encontra sim pessoas hospitaleiras como você mesmo disse.
Quanto ao Hangar, sem palavras, mano. Foi meu berço da música onde vi meus primeiros shows na adolescência, e depois quando me separei, trabalhei lá de bar man um ano e meio, muito bom, vi muita banda boa e fiz muitas amizades. Mas te digo a galera gostava do meu atendimento e me pergutaram várias vezes de onde eu era, como se eu não fosse de Curitiba, pelo meu jeito de tratar as pessoas.
Eduardo no baixo.
Mas vamos voltar a falar de coisas boas... a banda tá voltando com tudo e gravando algumas músicas novas, participando inclusive da clássica coletânea Contra Cultura 2015, organizado pelo selo catarinense Contra Cultura Records, do Houly da banda Horda Punk. Como tem sido pra vocês essa volta e quais os planos agora?
Cara, realmente coisas boas, como disse, estávamos já há um ano de estúdio trabalhando nas músicas, com o Duh no baixo, e um dia no facebook vi a postagem de um amigo meu o Fábio, vocal da Bloqueio Mental de Curitiba (conheci ele no hangar), falando sobre a participação deles na coletânea, no post que falava eu entrei em contato perguntando como fazia pra participar do projeto e o Houly me respondeu que tinha vaga pra uma banda, metemos a cara e gravamos mais duas músicas que estão na coletânea: Meninos de Rua e Não Seja Escravo de Ninguém. Ai com isso começamos a divulgar mais na internet, pois antes estávamos só com a música “Copa pra Quem?” gravada, nisso foram abrindo várias portas com as musicas novas, o feed back tem sido bom, a receptividade das músicas tem sido boa.
Agora estamos em uma mini turnê aqui pelo estado de Santa Catarina e correndo atrás de mais locais ai pra tocar, o projeto é divulgar mais o som e na sequência lançarmos nosso primeiro EP do retorno que vai se chamar “Você Pode Vencer”.
Adriano.
Obrigado pela atenção. O espaço é de vocês, falem o que quiserem agora!!!
Quero em nome da Pugna Prole em primeiro lugar agradecer pelo espaço e oportunidade e também elogiar seu trabalho ai na divulgação de bandas independentes, conheci o blog também através da Horda Punk e da participação na coletânea.
Acho que pra finalizar a mensagem que a Pugna Prole quer deixar é o que as nossas músicas falam, e fica um trecho da musica “não seja escravo de ninguém”:
Não se deixe iludir
Você não pode desistir
Seu destino tem que traçar
Os seus sonhos não podem parar
CONTATOS: